A relação entre saúde mental e doenças físicas tem sido cada vez mais estudada pela medicina contemporânea. Segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, compreender esse vínculo é essencial para promover cuidados mais completos e integrados à população.
Uma vez que quando estados emocionais como ansiedade e depressão se prolongam, o corpo inteiro sofre, gerando impactos que vão muito além do psicológico. Interessado em saber como? Continue a leitura e descubra por que cuidar da saúde mental é também um passo fundamental para prevenir doenças físicas.
Como a ansiedade e a depressão se refletem no corpo? Veja com Lawrence Aseba Tipo
A ansiedade, quando frequente, desencadeia alterações hormonais que aumentam a produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse. Esse excesso pode afetar o sistema cardiovascular, elevar a pressão arterial e comprometer a imunidade. De acordo com Lawrence Aseba, situações crônicas de estresse emocional são capazes de reduzir a capacidade de defesa do organismo, deixando-o mais vulnerável a infecções e inflamações.

Já a depressão, além de seu impacto emocional, também traz consequências físicas significativas. Desse modo, pessoas que convivem com esse transtorno apresentam maior predisposição a dores musculares, alterações gastrointestinais e até mesmo doenças cardíacas. Aliás, esses efeitos são visíveis nos atendimentos de rotina, mostrando como os cuidados precisam ser ampliados para além do tratamento medicamentoso.
Quais doenças físicas podem estar associadas a distúrbios emocionais?
Estudos demonstram que a saúde mental debilitada pode ser um gatilho para o surgimento ou agravamento de diversas doenças físicas. Entre elas estão problemas cardiovasculares, gastrite, enxaqueca e distúrbios do sono. Assim sendo, o acompanhamento clínico deve considerar esse elo para oferecer tratamentos mais eficazes e integrados, como pontua Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Isto posto, a lista abaixo apresenta alguns exemplos de doenças físicas comumente associadas a quadros de ansiedade e depressão:
- Doenças cardíacas: o estresse constante pode aumentar a pressão arterial e sobrecarregar o coração.
- Problemas gastrointestinais: gastrite e síndrome do intestino irritável são frequentemente agravados por emoções negativas.
- Distúrbios do sono: a dificuldade em descansar compromete o equilíbrio hormonal e a recuperação do corpo.
- Doenças autoimunes: o enfraquecimento do sistema imunológico favorece o aparecimento de condições como lúpus e artrite reumatoide.
- Dores crônicas: a tensão emocional potencializa quadros de enxaqueca e dores musculoesqueléticas.
Essas condições revelam como o corpo reage de forma ampla aos desequilíbrios emocionais. Portanto, tratar apenas os sintomas físicos sem observar o contexto mental pode resultar em cuidados incompletos e pouco duradouros.
O que pode ser feito para integrar a saúde mental e física?
A integração entre saúde mental e doenças físicas exige um olhar multidisciplinar. Isto posto, médicos do SUS e diretores de hospital têm buscado ampliar protocolos que envolvem psicologia, psiquiatria e especialidades clínicas no mesmo plano de cuidado. Desse modo, essa abordagem favorece diagnósticos mais precisos e tratamentos que atendem o paciente como um todo.
Nesse sentido, mudanças de estilo de vida também exercem papel essencial. A prática regular de atividade física, uma alimentação equilibrada e o sono de qualidade contribuem para o bem-estar emocional e reduzem o risco de adoecimento físico. Além disso, buscar apoio psicológico em momentos de fragilidade é uma medida preventiva que fortalece tanto a mente quanto o corpo, conforme frisa Lawrence Aseba Tipo.
Cuidar da mente é preservar o corpo
Em última análise, a conexão entre saúde mental e doenças físicas evidencia que o bem-estar depende de uma visão integral do indivíduo. Portanto, a ansiedade e a depressão não são apenas distúrbios emocionais, mas condições que afetam o organismo inteiro. Logo, investir em práticas de prevenção, apoio psicológico e acompanhamento médico é fundamental para evitar complicações mais graves, como destaca o médico urologista Lawrence Aseba. Por isso, promover equilíbrio entre mente e corpo deve ser prioridade em qualquer estratégia de saúde.
Autor: Laimyra Isarrel