De acordo com o empresário e filantropo Eloizo Gomes Afonso Duraes, ao longo das últimas décadas, a atuação filantrópica de líderes empresariais vem se somando às práticas estruturadas das empresas, criando um cenário em que os dois conceitos se entrelaçam. Tendo isso em vista, filantropia e responsabilidade social corporativa não são sinônimos, mas compartilham o mesmo objetivo de gerar impacto positivo na sociedade. Pensando nisso, nesta leitura, vamos explorar suas diferenças, semelhanças e como podem caminhar juntas.
O que diferencia filantropia e responsabilidade social corporativa?
A filantropia está ligada a ações voluntárias de pessoas físicas ou jurídicas que buscam contribuir para causas sociais, culturais ou educacionais, como comenta Eloizio Gomes Afonso Duraes. Assim sendo, ela é movida pela vontade de ajudar, independente de retorno financeiro ou estratégico. Já a responsabilidade social corporativa (RSC) é uma prática institucionalizada, em que as empresas incorporam ações sociais e ambientais como parte de sua estratégia de negócios.
Ou seja, a filantropia é um gesto que parte da consciência individual, mas pode ganhar força quando se conecta com organizações estruturadas. Por outro lado, a RSC é planejada e avaliada com base em indicadores de sustentabilidade e impacto, demonstrando que empresas podem ser agentes transformadores sem abrir mão de sua competitividade no mercado.
Como empresas e indivíduos podem atuar em conjunto?
Um ponto de convergência importante entre filantropia e responsabilidade social corporativa está na cooperação. Empresas que já desenvolvem políticas sociais podem fortalecer ainda mais suas práticas ao unir forças com iniciativas individuais. Segundo o filantropo Eloizo Gomes Afonso Duraes, a integração entre esses dois universos potencializa resultados, pois amplia a rede de apoio e fortalece a confiança da comunidade. Pois, enquanto a empresa direciona recursos e estrutura, o indivíduo traz paixão e engajamento direto com a causa. Dessa maneira, esse equilíbrio torna os projetos mais duradouros e significativos.
Exemplos práticos de filantropia e responsabilidade social corporativa
A prática dessas ações pode assumir diferentes formas, tanto em projetos pessoais quanto institucionais. A seguir, veja alguns exemplos que ilustram bem essas diferenças e semelhanças:
- Doações financeiras e de recursos: gesto comum na filantropia, mas também presente em programas corporativos que apoiam comunidades.
- Programas de educação e capacitação: empresas criam projetos para qualificar jovens, enquanto indivíduos oferecem bolsas ou apoio escolar.
- Projetos de saúde e bem-estar: clínicas e campanhas de prevenção podem ser financiadas por empresas ou por doações pessoais.
- Atividades culturais e esportivas: tanto empresários quanto companhias incentivam iniciativas artísticas e esportivas para inclusão social.

Esses exemplos mostram que, quando bem planejadas e integradas, as duas práticas ampliam o alcance e o impacto das ações. No final, o mais importante é que a finalidade esteja alinhada ao benefício coletivo.
O exemplo da Fundação Gentil Afonso Durães
Entre os diversos exemplos no Brasil está a Fundação Gentil Afonso Durães, criada em 2003 por Eloizo Gomes Afonso Duraes. A entidade surgiu com aulas de informática para crianças carentes no bairro do Jaguaré, em São Paulo, e logo se transformou em uma organização social de referência. Hoje, promove reforço escolar, oficinas culturais, assistência alimentar e programas de saúde bucal.
Conforme ressalta o beneficente Eloizio Gomes Afonso Duraes, a fundação representa a união da filantropia com uma gestão organizada, mostrando como um gesto individual pode se transformar em um movimento coletivo. Essa trajetória revela como a filantropia pessoal pode dar origem a uma estrutura sólida de responsabilidade social corporativa, beneficiando milhares de pessoas em diferentes estados do país.
União de forças que potencializa a transformação
Em última análise, a filantropia e a responsabilidade social corporativa têm diferenças em sua origem e forma de atuação, mas compartilham o mesmo propósito: promover o bem-estar coletivo. Assim, quando indivíduos e empresas se unem, os resultados se multiplicam, fortalecendo comunidades e inspirando novas iniciativas. Portanto, mais do que conceitos, são práticas que, juntas, constroem um futuro mais inclusivo e sustentável.
Autor: Laimyra Isarrel